TCE intima presidente da Copasa a esclarecer 'possível monitoramento' de autoridades

  • 25/11/2025
(Foto: Reprodução)
Montagem mostra prédio da Copasa e do TCE-MG Reprodução O Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCEMG) intimou, nesta segunda-feira (24), o presidente da Copasa, Fernando Passalio, para justificar a contratação de consultoria de uma empresa britânica em meio à processo de privatização da companhia. Uma representação apresentada por 18 parlamentares mineiros aponta que membros do TCE, representeantes de órgãos judiciais e imprensa foram mencionados em possível monitoramento contratado pela Copasa. A empresa em questão é a Ernst & Young Global Limited (EY), uma das maiores no serviço de consultoria no mundo. Diante das alegações dos parlamentares, o vice-presidente do TCE-MG, Agostinho Patrus, intimou o presidente da companhia a apresentar informações e documentos detalhados em um prazo de 72 horas, no dia 24 de novembro. A represenação também questiona possíveis atos e omissões do Governo do Estado no processo de desestatização da Copasa. Por nota, a Companhia afirmou que a contratação de prestação de serviços obedece a normas rigorosas de controle (entenda mais abaixo). "A companhia segue à disposição das instituições competentes e órgãos de regulação e controle, incluindo o Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCE-MG), para prestar quaisquer esclarecimentos, dentro dos prazos legais estipulados e em conformidade com seus procedimentos internos", informou a Copasa. ✅Clique aqui para seguir o canal do g1 MG no WhatsApp Tumulto marca aprovação da PEC da Copasa na Assembleia Entre os esclarecimentos solicitados, estão: Contratação da EY: cópias das etapas da licitação, contrato e aditivos; descrição detalhada do projeto; entregas realizadas; etapas concluídas; cronograma financeiro; critérios de seleção e contratação da consultoria; estágio atual da execução contratual; e comprovantes de pagamentos efetuados. Produtos e materiais entregues pela EY: relatórios mensais, fichas de monitoramento, análises e demais documentos produzidos no âmbito do Projeto Bolt; inclusive materiais referentes ao mapeamento de parlamentares, imprensa, órgãos de controle, representantes dos Ministérios Públicos (federal, estadual e de Contas) e do Poder Judiciário. Metodologia de coleta e classificação de informações: procedimentos de coleta, tratamento e armazenamento de dados; critérios de classificação (internas, externas ou sensíveis); fontes utilizadas; ferramentas e sistemas empregados; forma de monitoramento e responsáveis; aderência ou não dessas ações ao objeto contratual; e identificação de quem tinha acesso às informações. Tratamento de dados pessoais (Lei de Proteção de Dados): bases legais utilizadas para tratar dados de autoridades; existência ou não de Relatório de Impacto à Proteção de Dados (DPIA); medidas de segurança adotadas; e eventual risco de exposição indevida ou quebra de sigilo. Fluxo decisório e registros internos: atas de reuniões da Copasa relacionadas ao Projeto Bolt; comunicações internas entre a Copasa, a Secretaria de Estado de Governo, a Casa Civil e a EY; e detalhamento sobre como os produtos contratados foram validados ou utilizados pela administração pública estadual. Possível desvio de finalidade: indicação sobre eventual monitoramento de parlamentares, órgãos de controle, Ministérios Públicos (federal, estadual e de Contas) e representantes do Poder Judiciário, bem como a forma de realização e a origem dos dados utilizados nesse monitoramento. ✅Mande sua denúncia, reclamação ou sugestão para o g1 Minas e os telejornais da TV Globo 'Falta transpararência' O documento de representação critica o processo de desestatização da Copasa , com os parlamentares afirmando que ele estaria sendo conduzido de maneira "acelerada e pouco transparente". Eles afirmam que faltam estudos robustos que comprovem uma vantagem econômica para o Estado, o que colocaria em risco o patrimônio público. Os parlamentares também levantaram a possibilidade de conflito de interesses entre agentes públicos e privados, mencionando movimentação de pessoas entre cargos-chave no governo, na direção da Copasa e em grupos interessados na aquisição da empresa. LEIA TAMBÉM: Deputados aprovam PEC que dispensa referendo para desestatização da Copasa Deputados aprovam em 1º turno PEC que retira exigência de consulta pública para privatização da Copasa Vídeos mais vistos no g1 Minas:

FONTE: https://g1.globo.com/mg/minas-gerais/noticia/2025/11/25/tce-presidente-da-copasa-a-esclarecer-possivel-monitoramento-de-autoridades.ghtml


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