Tatuzinho 'jogador' mostra habilidade e se torna sensação em peladas na zona rural em MG
15/10/2025
(Foto: Reprodução) Tatuzinho 'jogador' mostra habilidade em peladas na zona rural de MG
Um craque “animal” está fazendo a alegria da criançada que joga em um campinho do bairro Algodão, na zona rural de Pouso Alegre (MG). Um tatu-bola começou a participar das partidas e está chamando a atenção na vizinhança.
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“Tem um time do bairro aqui e quando a gente vinha botar o equipamento para se arrumar para entrar no campo, ele começava a aparecer. O que a gente ficava tocando a bola, ele ficava correndo atrás da bola. Aí nisso aí a garotada começou a ver e começou a brincar com ele”, conta o conferente Erivelton Moreira.
Tatu-bola participa de partidas de futebol em campinho de bairro rural de Pouso Alegre
Erivelton Moreira/Arquivo pessoal
Assim como o "Fuleco", mascote da Copa do Mundo no Brasil, em 2014, o tatu-bola entrou em campo para conquistar a criançada. O novo jogador mostra habilidade e é driblador.
“A gente vai para cima dele, ele corta para o lado. Também a gente toma a bola e ele corre atrás da gente”, conta o estudante Otávio de Oliveira Vieira.
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O animal que, segundo os moradores do bairro, vive em uma mata ao lado do campinho, ganhou a simpatia dos jogadores e se tornou a sensação das peladas.
“É muito divertido porque a gente brincava aqui todo dia à tarde e, quando viu, o tatuzinho estava já no nosso meio, já entrosado com a gente”, diz o conferente Erislan Moreira Souza.
Acha que é outro tatu
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Segundo especialistas, por mais bonitinho que possa parecer, o tatuzinho, na verdade, não está brincando, mas reagindo a um instinto. O animal enxerga a bola como se ela fosse outro tatu. Durante a fase jovem, esses animais costumam correr atrás uns dos outros e como a estrutura da bola é arredondada como a dele, é natural que ele tenha esse comportamento.
Por se tratar de um animal silvestre, a brincadeira precisa ter limite.
“Primeiramente tem que respeitar o animal, né? Maus-tratos não existe. Eles [crianças] mesmos sabem disso, eu passo isso para eles também”, afirma Erivelton.
“Na hora que ele pega jogar na bola, a gente deixa ele brincar um pouco e joga com outra bola”, completa Otávio.
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